Em uma noite fria de junho de 2016, a Praça Lindolfo Esteves recebeu uma festa junina completa, com direito a doces típicos e fogueira. Tudo organizado pelos moradores. O espaço, inaugurado em fevereiro desse ano e conhecido na Colina das Flores como “Praça das Brincadeiras”, está cumprindo sua função de aproximar adultos e crianças, proporcionando uma convivência agradável entre os vizinhos.
No local, um parquinho cercado, com balanços, um escorregador e uma “casinha de Tarzan”, permite que as crianças corram livremente com segurança, o espaço foi idealizado e concretizado a partir das ideias e dos recursos de cerca de 20 mães do bairro.
Integração
A ideia surgiu em 2014, com um grupo de 10 mulheres, mas começou a ganhar forma em 2015, quando outras moradoras se interessaram e o número de aliadas à ideia da pracinha dobrou. A proposta foi imediatamente apoiada pela Sociedade Amigos da Colina das Flores, pois a Associação entende que a ocupação dos espaços públicos de maneira adequada reflete diretamente na segurança de todo o bairro.
A opção por brinquedos de madeira foi sugestão do arquiteto Sérgio Van Deursen, 60, um dos moradores mais antigos do bairro. CIUM4D SLOT Ele nasceu na mesma casa que mora hoje, construída por seus pais entre 1952 e 1954, num dos terrenos nos arredores da praça.
“A ideia foi muito boa! Pouca gente anda pelas ruas do bairro, e essa pracinha é um modo de melhorar a convivência entre vizinhos. Agora, sempre tem crianças brincando com as mães e com as babás”, comemora.
O projeto
Sérgio e o sobrinho e também arquiteto, Tiago Wright Van Deursen, desenvolveram um projeto para reorganizar a praça e criar um cercado mais amplo, que concretizaria a ideia das mães. “Gosto de coisas mais naturais, com materiais rústicos. Não fica tão industrializado. A cerca tem umas curvas mais orgânicas e usamos bastante eucalipto”, explica Sérgio. Ele conta que a praça ficou pronta em 3 semanas.
“Agora, falta fazer o jardim, que terá plantas de sombra e, para fazer um contraste mais orgânico, folhagens verdes e vermelhas”, completa ele. A ideia, segundo o arquiteto, é usar plantas mais perenes e duradouras, que não demandem tanta manutenção, como é comum em jardins públicos.